Tivemos que voltar ao navio e rápido.
Se eles estivessem saindo da costa agora, provavelmente não voltaríamos a tempo. 

Mas se o navio esperasse demais para zarpar, a frota naval nos cercaria assim que chegássemos ao mar. Para que a tripulação escapasse, o navio precisava estar pronto para sua viagem e partir nesse momento.

Mas nem Ace nem eu estávamos preocupados. Nós dois tivemos plena fé de que os Piratas Spade já teriam o navio em movimento. É por isso que não fomos ao lugar onde foi feito o revestimento. O navio não estaria mais lá. Se fosse, não haveria como nos salvar de qualquer forma. 

Isso nos permitiu determinar qual seria o destino do navio. Onde poderíamos realmente chegar no convés?

“Há um pequeno cais logo a frente. Só pode ser ali!”

“Sim!”

Estávamos certos disso. Por um lado, era o mesmo lugar no mapa de Skull onde ele colocou a marca de caveira.

Abrimos caminho entre os arbustos e vimos a luz. O cais estava bem à frente. E o navio…

A única coisa diante de nós era o vazio mar azul. Mas apenas por um momento.

“Capitão Ace!”

“Você está atrasado, Ace!”

Então o navio estava lá, que bom ouvir o convés. Nossos companheiros de tripulação já haviam começado a navegar com antecedência. 

“Depressa, chefe, suba!” Disse Skull, acenando e sinalizando. Não havia tempo para parar – ele estava nos dizendo para correr e pular. Respirei fundo e pulei pela borda do navio.

“Vamos, Ace!”

O navio continuou sem desacelerar. Se quebrasse o ritmo, mesmo sendo um pouco, a Marinha o alcançaria.

“Beleza. Vamos, Isuka,” Ace disse e pulou.

Mas apenas o Ace.

Os olhos dele se arregalaram. “Por quê…?!” Isuka ainda estava de pé no topo do cais.

“Eu ainda sou da Marinha… Não posso ir com você”, disse ela, sorrindo meio sem graça, sozinha e em pé na beira do cais.

“Por quê?!” Ace perguntou. Ele se apoiou no parapeito do navio para o qual acabara de pular, mas a distância entre o navio e a terra firme estava aumentando agora.