“Você derrubou um Vice-Almirante da Marinha. Isso é impressionante.”

“Quem, aquele cara? Nada a se gabar…” Ace sorriu, ofegando pesadamente.

“Vamos voltar para o navio antes que a Marinha o cerque”, insisti, mas o Ace parecia hesitante.

As chamas já estava diminuindo ao nosso redor. Em breve, a periferia voltariam ao seu estado normal.

A única coisa que não seria capaz de continuar a mesma era Isuka.
Quando Dorrow decidiu lutar com Ace, ele jogou de lado o casaco com a palavra

“Justiça” estampada nele.

E Isuka se apressou em salvar a vida das crianças, trazendo essa palavra ela mesma.

Essa foi a resposta dela.

Em circunstâncias comuns, ninguém poderia ser mais apto para a Marinha do que ela. Mas agora a realidade dela era um pouco diferente. Talvez não houvesse lugar para ela na Marinha, pensei. Toda sua motivação para se alistar acaba por virar pó ao seu redor.

“Isuka… venha e fique no meu navio” Ace ofereceu de repente. “eu não farei de você uma pirata, é claro. Você pode ser uma caçadora de recompensas. Você é durona, e o trabalho é perfeito para você, não é? Então você pode continuar me perseguindo. E nós estaremos no mesmo navio”.

Ace estendeu a mão para ela. Isuka enxugou as lágrimas, fungou e sorriu.

“Seu idiota… Por que um caçador de recompensas e seu alvo dariam as mãos, Punhos de Fogo?”

“Bom ponto.” Ace sorriu. Em vez disso, ele fechou a mão. “Vamos lá”. Nós três corremos pela cidade de bolhas flutuantes. 

Já havia uma enorme quantidade de navios da Marinha no porto e no mar. Eles vieram aqui para nos impedir de sair. A Marinha estava preparada para impedir que Ace chegasse ao Novo Mundo a qualquer custo, aparentemente.

Escorregamos pelas ruas de trás, evitando os olhos da Marinha, e corremos por aqui e por toda a ilha. Eu nunca esperei que o hábito do Ace de andar por aí fosse tão útil – ele estava muito mais familiarizado com as rotas e foi capaz de nos guiar pelas áreas mais públicas.