Eu o acharia liderando a fila de raivosos trabalhadores se empurrando, tenho certeza disso. Mas nessas circunstâncias, eu não poderia lidar fácil com essa situação. Tinha que ter uma forma melhor de chegar nele…

Eu me preparei para agir. Meus olhos brilharam.

“Muito bem, isso parece requerer alguma negociação… Preciso que vocês saiam do meu caminho!”

Eu balancei meus ombros e punhos, então agarrei o homem parado no final da fila. “Ei.”

Quando o intimidador colega se virou para me encarar, eu o devolvi meu mais zombeteiro sorriso. “Quanto devemos para você?”

Dessa maneira eu ganhei espaço na fila, pagando para cada comerciante de comida e me desculpando com ele.

Eu finalmente vi o Ace por um instante em uma área de diversão com temática de bolhas, chamada de Parque Sabaody, abaixo da roda gigante. Aparentemente ele foi atraído para cá pelo aroma das bancas de comida.

Eventualmente eu consegui pagar o último dos comerciantes de comida que perseguiam o Ace e cheguei ao seu lado, ofegando e arfando. Ele estava sentado em um banco próximo à roda gigante e—acredite ou não—estava dormindo. Na realidade, ele estava dormindo ainda com as bochechas cheias de comida. Havia um espeto comida pela metade em cada uma de suas mãos, que provavelmente é a comida que eu acabei de pagar.

“Se você comer alguma coisa… você paga por ela!” Eu disse, como uma mãe dando lições de etiqueta para uma criança, e acertei o Ace na testa com um golpe com a lateral da minha mão.

“Mmmlp?!”

Ace acordou, com as bochechas gordas. Ele olhou para lá e para cá com cara de sono, piscou, e então engoliu tudo em sua boca em um só movimento.

“Pwaaaah, isso foi bom. Eu realmente comi e corri demais. De fato, eu corri tanto que estou com fome de novo.”

“Como diabos seu corpo funciona?”

Ele mordeu os restos de carne nos espetos, e logo partiu para outra banca de comida, então eu apenas joguei a carteira para ele. “Toma, não cause mais nenhum problema.”

“Minha carteira! Ela está… mais leve do que eu lembrava?”

“Claro que está.”

“Hm…”