Teoria - Imu:

O que é exatamente o maior tirano de One Piece?

Por COMENTÁRIOS

Olá, camaradas! Elisa aqui! Como vão os corações de vocês depois de tantas revelações em One Piece, hein? Surreal!
Venho com uma nova teoria que tem muito a ver com os acontecimentos dos últimos capítulos, então há muito espaço para discussão!

Assim sendo, venham ver o que está me “assombrando” há algumas semanas! Allons-y!

O Medo

Começo com a base de toda a teoria: Imu é a personificação do medo. Aquela criatura que comanda o Governo Mundial e tem semeado muitas dúvidas apresenta indícios interessantes de ser e possuir o controle desse sentimento tão natural e complexo.

Para provar esse ponto, meus argumentos sustentarão os seguintes tópicos: Características físicas, Comportamento, Alegoria política e Possibilidades narrativas: Luffy vs Imu.

Características físicas

Apesar de Imu ter sido apresentado, até o momento, sem muitos contornos e detalhes, podemos assumir que se trata de uma criatura baixa, considerando o cenário, cujas vestes arrastam pelo chão. Ademais, veste uma espécie de capa, possui um véu em sua cabeça, uma coroa gigantesca, e o mais assustador: olhos vermelhos que parecem brilhar, visto que é a única parte do seu rosto que foi mostrada.

Porém, o capítulo 1085 nos mostrou algo a mais! Olhem essa imagem:

Em um primeiro momento, imaginei que essa criatura fosse um dos gorouseis, até o Baruch me provar que não, era o próprio Imu. De alguma forma, talvez por ser uma sombra indefinida, que parece se arrastar até onde o Sabo está, a primeira imagem que me veio à mente foi o bicho-papão.

Pois é, camaradas. O bicho-papão. Aquele que fica embaixo da cama (ou em cima do telhado ♪), que assombra crianças ao assumir qualquer forma, usado por alguns pais para persuadir os filhos a se comportarem. Esse mesmo.

E assim começou a minha pesquisa. Surpresa a minha ao perceber o quão abundantes são as lendas que giram em torno dessa criatura no mundo inteiro. Muitos nomes, muitas descrições, mas um traço imutável: medo. E no meio de tantas explicações, uma me chamou muito a atenção: em alguns países latino-americanos, o chamado El Cucuy seria um humanoide pequeno de olhos vermelhos brilhantes.

Interessante, não é? Principalmente quando lembramos que o Joyboy pode ter sido inspirado em uma entidade da América Central, e que Skypiea, um território tão ligado ao Nika e ao Século Perdido, é baseada na América Pré-colombiana. Esse recorte, portanto, faria muito sentido! Talvez fosse como eles enxergavam o inimigo Imu.

“Esses olhos vermelhos não seriam um pouco clichê? Essa realmente é a figura do imaginário popular?”

Deem uma olhada nesse filme de 2018:

Ah! Também há The One Hiding Under Your Bed, do filme O Estranho Mundo de Jack:

Mas não para por aí! Precisamos investigar a origem do nome dessa criatura na América Latina, e não será surpresa descobrir que Portugal e Espanha têm tudo a ver com isso, afinal, foram os principais colonizadores do nosso continente. E qual o espanto ao descobrir que dentre muitas referências, uma possível é essa veste:

Chama-se traje de Coca, e as mulheres portuguesas usaram até o início do século XX, até mesmo como vestido de noiva. Tecido preto, véu… vocês entenderam já.

Além disso, Goya, pintor espanhol do final do século XVIII, criticava a educação de crianças a partir do medo, e, para tanto desenhou El Coco:

Reparem nas crianças aterrorizadas e na capa do bicho-papão.

Tudo lembra muito o Imu da nossa história, contudo, o próximo tópico trará mais fundamentos…

Comportamento

A fala do Rei Cobra sobre o Imu existir há mais de 800 anos, que inclusive foi reforçada pelo Ivankov no capítulo 1086, justifica a formalidade do personagem durante as conversas. Entretanto, algo intriga demais: por que falar na terceira pessoa em alguns casos?

No Brasil, não é nada comum essa forma de se expressar, e, provavelmente, se alguém o fizesse, pensaríamos se tratar de alguma mania da pessoa. Contudo, assim como a querida Saya muito bem pontuou, falar na terceira pessoa no Japão pode soar como infantilidade, afinal, é mais comum crianças falarem assim, como é o caso desse anjo:

“I am not a king; I am not a god; I am… Anya.”

 

Questão: se o Imu é tão antigo, o que o faria falar como criança?

Isso pode ser mais uma referência ao bicho-papão, cujo alvos são crianças. Dessa forma, ele poderia se aproximar mais facilmente.

Outro aspecto a ser discutido: o Rei Cobra foi morto por uma sombra que tomou a forma de uma seta, o que fez muitos imaginarem se tratar do diabo, já que essa figura vermelha com chifres, tridente e rabo é muito propagada. Mas sabia que o bicho-papão também faz referência a ele? Sim, afinal, seria originado somente para causar medo e terror. Entender isso será importante para o próximo tópico!

Alegoria política

Essa é a minha parte favorita! Muito a ser dito!

Primeiramente, o sobrenome: Nerona. A primeira coisa que pensei foi em uma mistura de Nero, o cruel imperador romano, com Verona, a cidade na qual se passa o romance Romeu e Julieta. Esse último, inclusive, faria muito sentido, mas não pelo romance entre os protagonistas, e sim pelo conflito entre famílias: uma possível referência ao que pode ter acontecido entre o Imu e os outros 19 reis que formaram o Governo Mundial.

Lembrando que brincar com os nomes de personagens é um método comum e enriquecedor numa obra! Em Dom Casmurro, por exemplo, Machado nos apresenta Bentinho, ou Bento Santiago; o objetivo do personagem na história é nos convencer da veracidade de uma traição, contudo ele é bento, é santo ou é Iago? Iago é muito referenciado por sua mentira e manipulação na incrível peça shakesperiana Otelo. Podemos confiar nele? Legal, né?

Dito isso, voltando pra nossa teoria, prestar atenção no sobrenome do Imu pode nos dar muitas boas ideias, as quais, eu acredito, giram em torno do imperador romano.

E quem foi Nero? Esse homem se tornou imperador muito novo, aos 16 anos, e foi responsável pela morte de muitas pessoas para se manter no poder. É bem conhecida a história de que ele teria colocado fogo em Roma e, enquanto a cidade estava em chamas, tocava a sua lira, contudo, os historiadores questionam essa versão. O fato é que ele culpou os cristãos pelo incêndio e matou muitos deles.

E lembra do que eu falei sobre a referência ao mau? Alguns estudiosos acreditam que o número 666 citado no Apocalipse de São João era um código para o Nero, devido à sua perseguição incessante a esses religiosos.

Nero impunha o terror, e, atualmente, é sempre lembrado por sua loucura.

Acredito que isso possa ser uma referência a como o Imu chegou ao poder e até hoje governa. Seus atos são insanos, como bem observamos no ataque a Lulusia.

E para falarmos mais sobre, trago um filósofo famoso: Maquiavel. Você já deve ter ouvido a frase “melhor ser temido do que ser amado” ou o adjetivo maquiavélico, usado para pessoas sem escrúpulos, que acreditam que os fins justificam os meios. Apesar dessa citação ser repetida sem muito contexto, o autor dO Príncipe a utiliza no seguinte trecho:

“Vale mais ser amado ou temido?

O ideal é ser as duas coisas, mas como é difícil reunir as duas coisas, é muito mais seguro – quando uma delas tiver que faltar – ser temido do que amado (…)

Os homens têm menos escrúpulos em ofender quem se faz amar do que quem se faz temer, pois o amor é mantido por vínculos de gratidão que se rompem quando deixam de ser necessários, já que os homens são egoístas; mas o temor é mantido pelo medo do castigo, que nunca falha.”

Ou seja, para Maquiavel, os homens não são dignos de confiança, são naturalmente maus. Portanto, para manter o Estado, acabaria valendo todo tipo de violência, se enxergarmos por esse ângulo. Cruel, não é? Até mesmo obliterar uma ilha de arqueólogos estaria certo…

Já que falamos do medo com relação aos governantes, partimos para o medo na ação política. Você pode nunca ter pensado sobre, mas vive isso constantemente, afinal de contas, é comum escolher o seu candidato nas eleições baseado em algum medo. Por exemplo: se temo que destruam o meio ambiente, escolherei o político que se importa com essa matéria no seu plano de governo.

Como ensina o professor José Eisemberg:

“O inimigo do político não é o medo, não é a obediência, e nem mesmo a autoridade política. O inimigo da ação política é o medo de ter medo. Enquanto que do medo nasce a razão prática e a esperança de emancipar-se das causas do medo, gerando assim uma sociabilidade reflexiva que podemos chamar de ação política, do medo de ter medo nasce a angústia que gera uma apatia em relação ao político que interessa somente àqueles que dela usurpam.”

O medo do medo. Um estado de tamanho pavor que não mais se questiona ou busca a mudança: entrega de bandeja o poder popular ao tirano. Acredito que o poder do Imu seria muito bem isso: o medo completo! É possível que, no passado, ele tenha usado os D como inimigos do povo: o “medo do outro” entregou a ele o poder.

E termino esse tópico com esse trecho do grandíssimo filósofo holandês Spinoza:

“O fim último da república não é dominar nem conter os homens pelo medo e submetê-los a um direito alheio; é, pelo contrário, libertar o indivíduo do medo, a fim de que ele preserve o melhor possível, sem prejuízo para si ou para os outros, o seu direito natural a existir e a agir. (…) O verdadeiro fim da república é, de fato, a liberdade.”

(Sobre a república que ele cita, não vou me aprofundar, já que escapa ao objetivo dessa teoria, e, principalmente, porque é uma discussão MUITO complexa! Fiquem com o conceito de que a república estabelece que o bem comum deve ser a finalidade do Estado.)

 

⚠️ ATENÇÃO!
Alguns podem debater que usar filósofos nesse tópico seja um erro, já que One Piece é uma história mais informal, sem tantos embaraços. Entendo a consideração, mas citar Maquiavel e Spinoza foi uma escolha consciente. Por quê? Porque a filosofia expressa racionalmente, com palavras acertadas, fenômenos muito difíceis de expressar, e, convenhamos!, medo é algo bem abstrato, não é? Além do mais, não são nada desconhecidos; Spinoza, por exemplo, é um gigante da Filosofia Moderna, alguém que facilmente estaria naqueles cadernos enormes de estudo do Oda. Tanto que ele retorna no nosso próximo tópico!

Possibilidades narrativas: Luffy vs Imu

Bem, como se já não bastasse os argumentos sobre o próprio Imu, a temática do medo também se estende ao nosso amado protagonista. Já sabemos que o Luffy está com poderes incríveis, sempre divertidos, zombadores. São eles, provavelmente, que farão frente ao tirano do Governo Mundial, mas e se o ponto não for a diferença entre os dois, e sim as semelhanças? O Chapéu de Palha usa a imaginação para criar situações lúdicas, enquanto o Imu, como bicho-papão, usaria a imaginação para criar os piores medos.

Trago novamente o nosso amigo filósofo holandês, pois ele fala sobre a relação entre dois afetos que são faces da mesma moeda: o medo… e a esperança.

“A esperança nada mais é do que uma alegria instável, surgida da imagem de uma coisa futura ou passada de cuja realização temos dúvida. O medo, por outro lado, é uma tristeza instável, surgida igualmente da imagem de uma coisa duvidosa.”

Como o professor Clóvis você tem brio? de Barros exemplifica “o medo de se dar mal é a esperança de se dar bem, e a esperança de se dar bem é o medo de se dar mal.”

O Luffy, na figura do provável “escolhido de Joyboy”, é a esperança; além de ser aquele que vencerá o oponente do clímax da história, o personagem tem sido a esperança de muitos outros em cada arco, cada saga. A esperança é contagiante, um presente (não é à toa que foi a última coisa que sobrou na caixa de Pandora), e me lembra muito o que o Mihawk nos fala sobre o Luffy em Marineford:

Então a esperança é boa e o medo é ruim? Não! Segundo Spinoza, são afetos que devem ser tratados de forma racional para se viver bem. Não sabemos se o Imu já deixou de usar o medo como forma de ação, mas já vimos o Luffy perder a esperança:

Nessa competição, nosso querido protagonista parece ser mais consciente, e, portanto, menos vulnerável.

 

E tenho mais uma coisa pra comentar com vocês sobre esse tópico: já ouviram falar do filme “Anatomia do Medo”, de 1955? É do diretor Akira Kurosawa, que também fez Os Sete Samurais, longa que o Oda já disse gostar bastante.

Trata-se da história de um patriarca extremamente temeroso com a possibilidade de um ataque nuclear acontecer novamente no Japão. O trauma é muito vívido, afinal, somente dez anos se passaram desde as tragédias em Hiroshima e Nagasaki. Ele suplica para a família se mudar para outro país (informação importante!), mas eles negam o pedido. Tomado completamente pelo medo, enlouquecido, o pai ateia fogo no empreendimento da família para obrigá-los a saírem do Japão. Ao perceber, no final do filme, que nenhum país estaria completamente a salvo da ameaça de bombas nucleares, o personagem perde a sanidade de uma vez.

Uau. Bem pesado, não é? Duas coisas extremamente importantes podem ser extraídas desse filme: o medo pode ser muito poderoso, e levar o ser humano a atos antes impensáveis para escapar de um futuro que lhe faria mal ou faria mal aos seus, chegando à loucura; Se for esse o poder do Imu, pense só nas possibilidades!

Agora falemos do país para o qual aquele homem queria vir; um paraíso, um território idílico. Adivinhem sobre o que estamos falando. É, isso aí: Brasil.

Logo no início, o Oda nos contou em um SBS que o Luffy era brasileiro. Eu sempre achei engraçado isso, afinal, não sei exatamente a imagem que outros países têm de nós. Para pra pensar: você deve ter opiniões ou um retrato claro de Portugal, Argentina, Estados Unidos, até mesmo Japão, China… mas me fala um pouco sobre o Bahrein. Ilhas Maurício. Estônia. Talvez você não conheça, e não há nada de errado! Nossa história, nossa economia, nossas políticas talvez não tenham se encontrado diretamente com as desses países, ou estes não têm um apelo turístico tão grande por aqui. O que quero dizer é: dá pra entender muito facilmente a razão da nacionalidade de alguns personagens. Por exemplo, o Sanji ser francês, pois se trata de uma concepção famosa das pessoas desse país – cozinheiro talentoso, extremamente apaixonado e elegante -. É complicado falar do Zoro, já que o próprio Oda é japonês, mas veja que ele escolheu dar ao nosso marimo o porte de um samurai, inabalável em seus propósitos. E o Luffy? Eu entendo as chinelas e o bom humor, mas será que é ? Talvez não.

O Brasil tem a maior comunidade de origem japonesa (nikkei) fora do Japão, e o elo entre esses países é de longuíssima data! No filme mencionado, o pai quer vir para cá porque conhecia um imigrante que estava por aqui, dono de uma fazenda perto de São Paulo, e acreditava que nossas terras tupiniquins seriam um refúgio, e, naquele momento, a esperança da sua vida, visto que o medo não permitia que ficasse tranquilo na sua própria pátria.

“Todos os japoneses pensam assim do Brasil, é isso que você quer dizer, Elisa?”

Não! Claro que não! Mas no contexto e na situação do filme, é assim que foi mostrado; além do mais, nosso país foi a esperança de muitos japoneses durante as políticas de imigração: enriquecer e voltar para casa com melhores condições.

Deu certo? Em partes sim, apesar da diferença cultural; por outro lado, depois de décadas da primeira imigração, a Segunda Guerra minou o sonho de retorno à casa de muitos, além dos abusos que os descendentes de japoneses sofreram após a derrota no conflito, como ocorreu em outros países. O fato é que nossas histórias estão ligadas, e o mote “esperança”, “desejo”, está presente, inclusive nos dias de hoje, já que muitos brasileiros também são imigrantes no Japão.
O Oda pode muito bem ter consciência de tudo isso e usado em sua história, afinal, Luffy é o seu protagonista e tudo que diz respeito a ele é tratado com muito zelo.

Complementando…

Depois de tanto texto e imagem, eu venho trazer uma ideia que acho ser importante para a história também, mas que não faz parte da teoria propriamente dita, portanto, não é nenhum argumento! Só uma ideia!

Não é possível falar tanto de medo sem citar o nosso medroso favorito de One Piece: Usopp. Eu vejo um caminho a trilhar, um plano definido, nos sonhos de todos os Chapéus de Palha, até mesmo no do Zoro que é bem abstrato – já foi definido que ele precisa derrotar o Mihawk -, mas reparem no do narigudo: “me tornar um bravo guerreiro do mar”. Como? Derrotando seus medos! Mas quanto? 50% é suficiente ou tem que ser 75%? Sempre esperei encontrar essa resposta em Elbaf, mas a teoria do Imu ser a personificação do medo abre portas para outras possibilidades.

NÃO ESTOU FALANDO QUE GOD USOPP VENCE O IMU, mas lembrem-se que nem tudo é na base do soco! Um dos maiores atos de coragem de toda a história foi a declaração de guerra ao governo mundial, e lá estava o moço botando fogo na bandeira em plena Ilha Judiciária… com a máscara de Sogeking. Eu acho que o próprio Usopp pode ter um papel relevante pra caramba nesse momento de clímax, e que, a partir daí, teremos, sim, um bravo guerreiro do mar.


Pois bem, é isso, meus camaradas!

Eu também tenho uma teoria sobre o Imu ser o Leviatã – o chamado “pai de toda a arrogância”, segundo a Bíblia -, e é bem interessante, visto que a tradição judaica tem algumas criaturas bem singulares (dá pra explicar até aquele ovo do Roger!), mas essa do bicho-papão me parecia mais fundamentada.
Comentem aqui embaixo seus pontos de vista, suas teorias, discordâncias e concordâncias! Tem espaço pra todo mundo, desde que sua opinião não seja ofensiva, afinal, nada é certo e estamos teorizando!

Quero agradecer muito ao meu amigo Baruch pelo apoio, e a vocês pela companhia!

Até mais!

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