Formação dos Piratas Spade
Capítulo 1 - Página 28
De repente, Ace caiu como um fantoche sem uma mão o controlando.
“O que você está fazendo?!” Eu gritei, correndo em direção ao homem afundando. Eu o agarrei e arrastei desesperadamente de volta à costa. Depois de feito, algo me ocorreu.
“Espere… Por que eu estou bem?”
Eu olhei para meu próprio corpo, assim como Ace tinha feito com o dele. Não havia repentinas rajadas de chamas na minha pele e eu estava perfeitamente bem dentro d’água.
“A Akuma no Mi só concede seu poder à primeira pessoa que dá uma mordida…”, disse Ace, sentado, com suas forças aparentemente recuperadas. Foi difícil acreditar que ele estava totalmente enfraquecido um segundo atrás. “…o que sobra é apenas uma fruta de sabor desagradável.”
Ele olhou para as pontas dos dedos. A luz parecia oscilar ao redor delas, e de repente, pequenas chamas surgiram das extremidades.
Agora não havia dúvida de que era uma verdadeira Akuma no Mi.
“Então essa é a Akuma no Mi… isso não parece ser real”, Ace murmurou, olhando para os dedos novamente. O brilho avermelhado do fogo reduziu e, quando se foi, ficaram as pontas dos dedos, intactas.
“Hmm. Interessante” – ele murmurou, levando tudo a sério.
Perguntei-lhe: “Você sabe muito sobre as Akuma no Mis?”
“Eu te disse que tenho um irmão, né? O nome dele é Luffy. Ele tem poderes de uma Akuma no Mi também. Então, de certa forma, estou acostumado. Embora eu ganhasse cada uma das luta que tivemos.”
“Vocês parecem irmãos selvagens. Como é possível que uma pessoa comum poderia bater em alguém com esses poderes?”
Era tudo tão novo para mim; minha mente estava tendo dificuldades para acompanhar os detalhes.
“Meu irmão é um homem-borracha com o poder da Gomu Gomu no Mi. Isso é bem engraçado. Seus braços se esticam fazendo beeyoiiing”, Ace disse alegremente, estendendo o punho e imitando o braço esticando-se.
Ace era geralmente alegre e extrovertido o tempo todo, mas ele era especialmente animado ao falar sobre seu irmãozinho. Ele realmente parecia se importar muito com ele, apesar de não serem relacionados por sangue – ou, talvez, por causa disso. Mesmo preso aqui no fim do mundo, nesta ilha vazia, ele não perdeu o amor por sua família.
“Embora eu meio que gosto da ideia de estar na mesma situação que Luffy com a fruta”, continuou ele, com o rosto um pouco sombrio, “esse é um problema terrível em uma ilha deserta. Agora não consigo nadar. Da próxima vez que meu barco afundar, estarei perdido. Agora eu não posso escapar.”
Página AnteriorPróxima PáginaVoltar ao índice