Formação dos Piratas Spade

Capítulo 2 - Página 43

Este é o navio da Pregadora. É ruim tê-la na nossa cola,” disse Skull apontando para o navio principal. “A Pregadora deve ser uma Segunda-Tenente muito desagradável”.

“É uma alcunha realmente estranho de se ter. Um antigo construtor naval ou algo assim?” Ace perguntou. Enquanto isso, dei ordens aos outros companheiros de tripulação. “Precisamos ganhar alguma distância!”

Um navio de guerra surgiu na frente dos outros. Se tivéssemos que lidar com isso primeiro, os outros nos cercariam nesse meio tempo. Eles já estavam se distanciando, espalhando-se em uma grande formação. Não permitiríamos que chegassem tão longe.

“Havia um recife por perto, se bem me lembro. Vamos mudar nossa direção para ir para lá. Velocidade máxima! Abra o mapa, Teach!” Gritei para o Mihal, que presumi que estava em algum lugar da biblioteca do navio. Guiei o navio, cauteloso com os navios da Marinha logo atrás de nós e corri para lá e pra cá pelo convés.

Subitamente, de muito perto, uma voz estranha disse: “Este é um bom navio”.

Pertencia a uma jovem. Me virei em choque e vi que uma marinheira sozinha parada próxima ao convés.

Mas esta não era apenas uma marinheira. Com uma capa ao vento, ela usava por cima dos ombros um casaco branco com a palavra “Justiça” bordado nas costas. Somente verdadeiros oficiais da Marinha podiam usar.

“Quando que você-?!”

De alguma forma, um oficial da Marinha pulou no nosso convés.

“Lamento dizer que sua viagem termina aqui”, disse a mulher, colocando a mão na estreita espada em sua cintura. Eu podia ver uma cicatriz de queimadura nas costas da mão dela.

Houve um tiro.

“Hmph!”

Um zunido. Ela bufou.

Sem pestanejar, ela sacou a espada e a brandiu.

“Muito impressionante…” A voz de Mihal veio de algum lugar indeterminado pouco tempo depois. Tudo aconteceu num piscar de olhos. Ele atirou nela do seu esconderijo e ela sacou a espada para desviar a bala.

“Você é um animal,” gaguejei, recuando.

“Mestre Ace, essa é a Pregadora!” gritou Skull. O tiro chamou sua atenção para a mulher no convés.

“Ah é? Eu estava imaginando um carpinteiro grande e corpulento. Por que ela se chama de Pregadora?”

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