Versão Original: The Library of Ohara
Autor: Artur

Versão Brasileira: One Piece Ex
Localização: Dojak, Du e André
Revisão: Du e Dylan
Diagramação: Dylan

Créditos: The Library of Ohara

Há alguns capítulos, Robin disse que Sanji era um “homem que pode ser chamado de uma das asas do Rei dos Piratas”. Ser “uma das asas de alguém” é uma expressão japonesa semelhante a “braço direito”, mas normalmente se refere a dois indivíduos que ajudam uma pessoa, cada um servindo como uma espécie de asa.
Nesse caso, Robin possivelmente se referia a Sanji e Zoro, já que Oda disse, no SBS do volume 73, que Zoro e Sanji eram “as duas asas que carregavam o Luffy” — ou seja, a mesma expressão.
Isso também é confirmado na mensagem do editor no final do capítulo passado, que faz uma referência com Zoro e Sanji ao dizer “as duas asas aparecem!!”, algo que também vemos na capa do Volume 100, que mostra um de cada lado do Luffy, como se fossem as suas asas.

Enquanto Marco olha para King, ele relembra o comentário que fez, no capítulo anterior, sobre a raça de pessoas que viveram no topo da “Muralha Vermelha” (a qual é confirmada nesse capítulo ser realmente em referência à Red Line) e também recorda de uma fala do Barba Branca, que disse “Eu estou falando muito antes disso (usando uma expressão similar à que ele usou no passado para se referir ao Século Perdido)… Do que eu ouvi, costumava ser a ‘Terra dos Deuses’ lá em cima! A expressão utilizada aqui é “kami no kuni” (神の国), que significa “país de deus”. Entretanto, por conta dos japoneses não diferenciarem singular do plural, é incerto se “deus” aqui deveria ser no singular ou no plural, então isso poderia ser traduzido tanto como “terra de deus”, “terra dos deuses” ou “Terra Divina”. De toda forma, isso é importante, pois os Dragões Celestiais são considerados seres divinos, então, deve-se ter uma grande significância para eles ocuparem um espaço que foi chamado “Terra Divina”. Se existia tal lugar antes de Mary Geoise e esta o substituiu, então isso implica que quem quer que estivesse lá originalmente era potencialmente um inimigo do governo mundial. Mas isso o torna o Grande Reino? Ou quem sabe, uma terceira parte que estava ligada à guerra? Com a palavra “Deus” sendo lançada, isso nos faz pensar sobre Nika, O Deus do Sol, que foi mencionado há alguns capítulos atrás, então tudo isso está conectado? Depois de tudo, parece que o Deus do Sol simboliza o fogo e as chamas, então, e se ele tinha súditos como o King… que podem conjurar fogo por si só? E também, isso se conecta com o conceito de “destino” que tem sido fortemente estabelecido dentro desse arco, já que Marco perguntou para Izou se ele acreditava em deus/deuses? Ademais, estaria disposto a apostar que provavelmente há uma conexão com conceitos como a ilha de “God Valley”, bem como o clã dos D., uma vez que foram referidos como “Os Inimigos Naturais dos Deuses”. Esta única linha pode ser o maior abacaxi para descascar em todo este capítulo… afinal… quem é esse deus?

Muito parecido com o que ele fez várias vezes antes, Queen diz “YO!!” (escrito em inglês até na versão japonesa) e chama Zoro e Sanji de “irmãos”. Embora o termo “irmão” possa ser usado para se referir a um jovem em japonês, também se encaixa aqui, pois vimos o Queen chamar outras pessoas de “irmão” anteriormente, como fez com Apoo (chamando-o de “my brother”).

Sanji menciona que colocar o traje da Germa fez seu corpo parecer “estranho”. Não de um jeito ruim, apenas “estranho”. O traje de ataque talvez possa estar causando um efeito em seu corpo e tentando modificar seu código genético até certo ponto, mesmo que momentaneamente, para dar a ele uma vantagem em resistência e força como seus irmãos (embora Sanji já muito os supera em força, como nós já vimos antes).

Queen lança um ataque chamado “Bridal Grabber” (Agarrador Nupcial ou Garra de Fogo Nupcial). A razão para usar “nupcial”, assim como seu ataque anterior “café preto”, é porque em japonês ambos começam com “bura”, assim como “burakiosaurusu”, ou braquiossauro, tornando-se um trocadilho com sua Akuma no Mi. O kanji para “Grabber” é lido como “punho de calor”, pois podemos ver que ele se transforma em fogo. Queen então comenta sobre a habilidade de Sanji de criar fogo em partes de seu corpo, dizendo que o Sanji tem que ser um ciborgue assim como ele, já que humanos normais não deveriam ser capazes de criar fogo, apenas ciborgues, por isso, o ataque de Queen faz com que sua garra pegue fogo.

Sanji, entretanto, rebate, afirmando que seu fogo vem de sua paixão (embora, como vimos antes, pareça vir do atrito causado pela fricção do movimento giratório, se quisermos ser técnicos). Ouvi algumas pessoas especularem que talvez o Diable Jambe de Sanji fosse realmente uma modificação cibernética o tempo todo, mas, honestamente, não acho que seja o caso, mesmo aqui ele ainda reforça que é parte de sua paixão humana e vimos muitos outros humanos que podem gerar fogo, como Luffy faz com seu Red Hawk, então eu realmente não consideraria isso como qualquer indício de que Sanji é, na verdade, um humano modificado. No momento, porém, suponho que isso tudo não passe de especulação.

Sanji menciona que cozinhar Monstros do Mar é sua especialidade, e chama o Queen de “kyouryuu-yarou” (algo como “dinossauro de merda”). Isso pode ser uma referência a quando Sanji espancou Momoo, um Monstro do Mar, em Arlong Park, assim como em outros momentos da história, comparando Queen a um Monstro do Mar.

Enquanto Queen afirma que seu corpo ciborgue (escrito com o kanji para “humano mecânico”) é algo que nem mesmo Vegapunk conseguiu alcançar (o que explica o quão bizarras algumas de suas transformações têm sido, do pescoço até o cabelo), ele bloqueia a estrela de fogo de Sanji usando haki do armamento.

Assim como Sasaki e Holdem, King usa uma espada mecânica para agarrar duas das espadas de Zoro e as arremessá-las. Então, ele faz com que espinhos apareçam em seus punhos, provavelmente foi ativado algo em seu trajeto, e dá um soco em Zoro, causando dano e o arremessando, mostrando o quanto ele pode ser versátil e que sabe muito mais do que usar uma espada.

Zoro então responde que fará “o que for preciso para garantir a vitória”. Isso provavelmente é uma referência a sua promessa com o Mihawk de que nunca perderia novamente, dizendo que ele vai dar um jeito de ganhar essa luta também.

Voltamos para Inuarashi vs Jack e vemos pela primeira vez a forma híbrida dele! Como vimos em um painel seguinte, ele ainda mantém as quatro presas de mamute, assim como sua tromba, mas seus braços são humanos e o permitem atacar enquanto se move. Agora, falta apenas a forma híbrida do King para vermos!

Quando Inuarashi arremessa Jack do prédio, conseguimos ver Ashura Douji… Relaxando no chão.

Vemos novamente Raizou, ele segue lutando contra Fukurokuju com seus pergaminhos. Se vermos de perto, é possível notar que Fukurokuju está usando os lóbulos de suas orelhas como hélices para voar e ficar suspenso no meio do ar.

Trocando de cena novamente, vemos a tripulação do Law com medo de um gigante Momonosuke. Conseguimos ver também Caribou pulando com medo em direção de Jean Bart.