Olá, caros aventureiros! Vocês acreditariam se eu lhes contasse que existem pessoas vivendo em uma longíqua e misteriosa Ilha do Céu?
Uma vez, há muitos e muitos anos, humanos deram um significado ao soar do sino. Palavras de orgulho impactantes de um som que alcançaria os cantos mais remotos do oceano:
“Estamos bem aqui.” ━ Capítulo 299 ?
Inicialmente, podemos encarar Skypiea como uma espécie de férias de verão para os Chapéus de Palha. Cansados de serem perseguidos pela Marinha e lidar com os obstáculos da superfície, eles decidiram embarcar em uma aventura desconhecida e distante, tanto espacialmente quanto teoricamente. No entanto, os papéis são invertidos quando descobrimos que os temas de Skypiea são, na verdade, os seguintes: dúvida, verdade, fé, romantismo, dicotomia, a ideia de uma mente clara e o desequilíbrio; pensamento radical. Estes temas são transmitidos diretamente através dos povos e personagens abordados na Ilha do Céu.
AS ASAS DA ILHA DO CÉU
Em primeira instância, somos apresentados a uma diversidade intrigante de etnias residentes em Skypiea:
Os Shandians, que possuem asas;
Os Skypieans, que possuem asas ━ quase todos;
Os Birkans, que possuem asas ━ às vezes;
Como estamos falando do céu, Oda claramente adotou este padrão de asas para fazer um paralelo com a imagem geral que nós temos dos anjos. A primeira aparição de Conis (capítulo 239, episódio 154), amiga e aliada dos Chapéus de Palha durante os conflitos de Skypiea, reforça esta ideia: Sanji, ao vê-la com suas lindas asas tocando uma harpa, logo grita “Não, esperem! É… um anjo!”.
Apesar de contarmos apenas três etnias em Skypiea, não podemos apontar um número exato de etnias e/ou raças existentes acima das nuvens e isso é muito intrigante. Por mais que o Oda tenha introduzido as Ilhas do Céu em sua obra, o desconhecimento e a curiosidade sobre elas ainda é persistente. Imaginem quantas coisas existem por lá, prontas para serem exploradas… ou não.
SKYPIEANS
Primeiramente, vamos falar sobre os Skypieans, que confirmaram presença no capítulo 238 a partir da vigia do Portão do Céu, Amazona. Esta etnia envolve um grande elenco, como Conis, Pagaya e provavelmente todos que moram em Angel Island, e é a mais difundida em todas as partes da Ilha do Céu ━ as outras, no entanto, são um pouco mais seletivas (os Birkans vêm de uma terra destruída enquanto os Shandians também possuem uma história única). O maior destaque na diferenciação estética dos Skypieans é definitivamente o estilo de cabelo adotado, as famosas antenas, e as asas pequeninas. O famoso cumprimento Heso, Heso* apareceu na obra através deles.
*Heso, Heso significa Umbigo, Umbigo
Os Skypieans envolveram-se deliberadamente no uso dos Dials no dia-a-dia mais do que qualquer outro povo. Além disso, eles também possuem um diferencial de tecnologia, como mostrado através das fábricas de nuvens e dos Wavers.
?Wavers são os veículos pequenos e práticos criados em Skypiea, semelhantes a um jet ski. Eles são feitos a partir de um pequeno barco com um Breath Dial instalado dentro. Para dominar um Waver, é necessário 10 anos de treinamento. O Waver que os Chapéus de Palha encontraram nas ruínas decaídas do St. Briss (capítulo 220) foi consertado por Pagaya e utilizado ativamente por Nami. Ele carrega consigo um Jet Dial, fugindo do padrão dos Wavers comuns. Posteriormente, Franky modificou-o para ser usado como parte do sistema de docas do Thousand Sunny. Este Waver recebeu o nome de Shiro Mokuba I.
Um fato engraçado é que eles, juntamente aos Shandians, apesar de terem um certo conhecimento sobre as Akuma no Mi, desconheciam a existência do material borracha; elástico. Isto é, pelo menos até Usopp convencê-los a trocar elásticos por uma quantidade massiva de Dials dizendo-lhes que esse material foi o responsável por basicamente (que humilde ele é!) derrubar o Giant Jack, no capítulo 301. Ao todo, os Skypieans compreendem uma cultura bem divergente da qual costumávamos ver no Blue Sea. Infelizmente, Oda não nos mostrou o suficiente desta etnia, afinal, foram poucos os capítulos que tiveram os Skypieans como foco.
?Wago Muland é um parque de diversões que foi inaugurado em Skypiea durante o timeskip de One Piece. Toda a sua base (incluindo o nome, a estátua da entrada e a própria criação), deve-se ao fato do Usopp ter apresentado aos povos da Ilha do Céu o material elástico.
Em consequência de eventos anteriores, os Skypieans travaram uma espécie de guerra por território contra os Shandians durante muito tempo. Entretanto, no momento atual do arco, esta raça aproxima-se de uma sociedade pacífica; livres de muitos conflitos. Diferentemente dos Shandians, os Skypieans tornaram-se submissos sob o domínio de Enel. Podemos comprovar isso através do capítulo 244, no qual Conis guia os Chapéus de Palha ali presentes (Luffy, Usopp e Sanji) pela Lovely Street, em Angel Island. O objetivo de Conis era levá-los ao Porto para eles conseguirem resgatar Nami, Chopper, Robin e Zoro (que haviam sido levados pela Lagosta Super Expressa como reféns de Enel). Durante todo o caminho até Karamasu, um Dial Boat improvisado, todos os Skypieans olhavam torto para o bando. Dado certo momento, Luffy indagou à Conis o porquê dela estar tremendo e, enquanto Pagaya permanecia em casa suando frio, sua própria filha admitiu aos Chapéus de Palha que chamou a Lagosta Super Expressa para não ser julgada por Enel. Ela explica que os Skypieans possuíam a obrigação civil de identificarem e guiarem os criminosos ao local do julgamento divino. Após revelar esta informação arriscada, os Skypieans entraram em desespero. Gritando que Conis blasfemara deus, eles iam em sua direção com a intenção de pará-la de alguma forma. É sobre este medo e submissão que estamos falando, algo completamente compreensível: Enel era literalmente onipresente, ele observava tudo e todos a qualquer momento. Os Skypieans eram frágeis, mas não menos valentes que os outros.
À direita, Conis alerta os Skypieans; Capítulo 278 ?
BIRKANS
Os Birkans é a etnia a qual Enel e seus seguidores pertencem. Durante uma conversa entre Conis e McKinley no capítulo 279, em meio à evacuação desesperada dos Skypieans devido aos ataques iminentes de Enel, nós descobrimos através do capitão dos Boinas Brancas (a polícia de Skypiea) que os Birkans foram originados em Birka, uma ilha do céu a sudeste de Skypiea que desapareceu completamente há 6 anos ━ foi quando Enel chegou à Skypiea. Podemos concluir que, embora ele tenha nascido e crescido em Birka, foi capaz de destruir a sua cidade natal sem dó nem pena. Um palpite muito popular é que Urouge, capitão dos Piratas Monges Caídos, também pertença aos Birkans, visto que suas asas são apontadas para baixo e esta é a principal diferenciação desta etnia, visto que os Skypieans e os Shandians possuem asas apontadas para cima. Novamente, não há muito o que dizer em relação à cultura dos Birkans propriamente dita, já que a ilha natal deles foi inexplorada no arco de Skypiea.
SHINKANS ⚡
“Criminosos de Classe 2, será que não sabem quem é deus? Escolham sua provação e nós lhe mostraremos que viver em crime é viver em ignorância. O caminho da paz não reside na justiça divina.” — Shinkans; Capítulo 246?
Os Shinkans foram introduzidos no capítulo 241, intitulado “Julgamento Divino”, em uma jogada extremamente atrativa por parte do autor. Digamos, quem não ficaria curioso sobre um grupo de quatro sujeitos perseguindo um pirata, que se atrasou para o navio e foi abandonado pelo bando, o qual chamam de presa num território cercado por árvores gigantescas?
Posteriormente, descobrimos que estes sujeitos são os Shinkans de Enel, ou seja, seus sacerdotes; seus seguidores mais fortes e fiéis. Responsáveis pelo trabalho sujo, os Shinkans haviam recebido a ordem de eliminar os 7 invasores vindos do East Blue. São eles: Ohm, Gedatsu, Satori e Shura.
O primeiro Shinkan a ser devidamente apresentado foi Satori, o responsável pela Provação das Esferas escolhida por Sanji, Luffy e Usopp ao evitarem as Provações que pareciam mais perigosas ━ Cordas, Ferro e Pântano. Vimos no capítulo 246 que o trio dos Chapéus de Palha tiveram que seguir o caminho das Provações para continuar em Upper Yard, a Terra Sagrada, e enfim resgatarem Nami, Zoro, Robin e Chopper. No entanto, Satori foi uma surpresa desagradável. É neste confronto imprevisível que descobrimos que os Shinkans possuem a habilidade do Mantra (ou melhor, Haki da Observação). Isso mesmo, estamos falando da primeira aparição do Haki da Observação em One Piece. Apesar de ter dado bastante trabalho, quatro capítulos depois, Luffy e Sanji derrotam Satori. A propósito, o basta foi a poderosa Provação do Amor imposta por Sanji.
O segundo Shinkan a ser apresentado também foi em situação de combate, o que retrata bem o quanto eles são figuras agressivas dispostas a cumprir as ordens de Enel. Shura, da Provação das Cordas, lutou contra Gan Fall no capítulo 248, após o Cavaleiro do Céu ter sido convocado por Chopper (que foi deixado sozinho por Zoro, Nami e Robin para cuidar do Going Merry no Altar do Sacrifício enquanto eles exploravam o Upper Yard) através do apito que recebeu do próprio. Ele possui um pássaro de 10 metros chamado Fuza, que o ajuda no quesito transporte e batalhas aéreas. Apesar de ter conseguido ferir gravemente Gan Fall neste confronto, Shura humilhantemente foi o primeiro a ser derrotado na violenta Batalha pela Sobrevivência. Ele caiu diante Wiper, que o atingiu com um Reject Dial no capítulo 246.
?O design de Shura parece ter sido inspirado no estilo dos aviadores no início de 1900.
Ohm, da Provação do Ferro, e Gedatsu, da Provação do Pântano, só foram apresentados devidamente no capítulo 254, juntamente ao Enel e Yama, o chefe dos Birkans. Assim como Shura, Ohm também possui um companheiro de batalha chamado Holy, um cão gigante que sabe de artes marciais. Esses dois tiveram seus destaques durante e após a violenta Batalha pela Sobrevivência, onde lutaram contra os Chapéus de Palha. No capítulo 262, Gedatsu, que tentou impôr a Provação do Pântano ao Chopper, acabou sendo derrotado pelo médico. Além de ter um design medonho (com os olhos revirando-se para cima a todo momento e a mania de murmurar com a boca fechada), Gedatsu também mostrou ser um sujeito muito cruel ao atacar injustamente o seu próprio subordinado Birka apenas para demonstrar seu poder e amedrontar o adversário. Dentre as muitas lutas do arco, esta é aquela que impulsiona o desenvolvimento do Chopper. Desde o Reino de Drum, o médico havia mantido-se em retaguarda e sentido medo na maioria das vezes ━ afinal, além de combatente não ser a sua função no bando, tudo ainda era muito novo. Agora, temos um Sacerdote extremamente poderoso sendo derrotado pela inteligência e habilidade de Chopper, que foi capaz de encontrar o ponto fraco de Gedatsu.
O caso de Ohm, o quarto Shinkan de Enel, já é um pouco mais complicado. Ele, por incrível que pareça, possui valores intrigantes. Segundo Ohm, para a paz perecer, todos devem morrer. De acordo com suas crenças, o ser humano não deveria tentar lutar já que a vida é tão curta. Ele diz: “Nascem inocentes, desejam a felicidade e morrem em batalha. Eles não deveriam entrar na batalha, desde o início. A natureza humana não pode ser subjugada. É… tão trágico. Mas há uma salvação!”. Neste caso, a salvação remete à erradicação da raça humana. Ohm é extremamente maníaco com esta ideia pois ele acha que matar pessoas é o mesmo que salvá-las.
Seu destaque começou no capítulo 266 quando derrotou o Chopper, que havia acabado de sair de uma feroz luta contra Gedatsu, no Giant Jack. Ohm, por sua vez, foi derrotado por Zoro no capítulo 271. Apesar de tudo, a Provação de Ferro pode ser considerada a mais difícil comparada às outras ━ o mantra de Ohm também ajuda neste quesito. De início, Zoro nem ao menos conseguia ver os movimentos do Shinkan. O que possibilitou a derrota de Ohm foi a sua própria espada, que entregou sua localização exata ao Zoro.
?Um “ohm“ (Ω) é mais comumente entendido na física como uma unidade de medição de resistência elétrica (em homenagem ao físico alemão Georg Ohm) ━ irônico, dada a subordinação de Ohm ao deus Enel, portador da Goro Goro no Mi.
?Diferente dos nativos de Birka, Os Bilkans* são o grupo que faz parte do Exército de Deus e que serve a deus ━ eles serviram tanto ao Gan Fall (capítulo 256), quanto ao Enel (capítulo 254). Os Bilkans possuem uma aparência peculiar, semelhantes a homens-cabra, com exceção de Yama, o comandante do Exército de Deus.
*Bilkans significa Guardiões Sagrados
SHANDIANS
“Apesar de não parecer, Skypiea é palco para uma batalha interminável há anos. Nós, os habitantes do céu, estamos há muito tempo numa guerra com os Shandians, a quem chamamos de Guerrilhas. Ainda hoje, eles entram em confronto com Enel.” — Gan Fall; Capítulo 248 ?
Todos as etnias que abordamos [Skypieans, Shandians e Birkans] vêm da lua. Sabemos disso graças à história de capa “A Grande Operação Espacial de Enel” (capítulos 470 e 472), na qual vemos Enel encarando um grande mural que mostrava um povo lunar alado de tempos antigos. Através dela, descobrimos também que a cidade lunar onde eles residiam chamava-se Bilka e, devido à falta de recursos, este povo partiu para o planeta azul.
Se os desenhos no mural forem observados atentamente, veremos que o povo propriamente dito era diferenciado ━ a primeira figura, da esquerda para a direita, possui asas apontadas para baixo, ou seja, representa possivelmente os Birkans; a segunda figura representa os Shandians; a terceira figura, que possui até mesmo duas antenas, representa os Skypieans. A ideia por trás é que enquanto os Birkans e os Skypieans alcançaram uma ilha do céu, os Shandians chegaram ao Blue Sea e instalaram-se em Jaya.
No capítulo 251, Nami, Zoro e Robin fazem uma das grandes descobertas do arco: Upper Yard, o território de deus, é Jaya. Durante a procura por uma fuga do território pelo trio, eles esbarram com uma estrutura extremamente familiar em meio àquela flora e fauna também familiar, embora de tamanho anormal. Nami raciocina rapidamente que aquela estrutura, sendo uma casa dividida pela metade acompanhada de uma escada no lado de fora, era o resto que faltava da casa de Mont Blanc Cricket ━ no arco anterior, vimos que a outra metade de sua moradia era somente coberta por um enorme papelão. Por conseguinte, no capítulo 255, descobrimos através de Gan Fall que Upper Yard chegou em Skypiea através da Knock Up Stream. Desta forma, os Shandians estiveram vivendo no céu há 400 anos ━ e é exatamente por esta origem lunar que há 400 atrás, quando Noland chegou à Jaya e conheceu Calgara, os Shandians também possuíam asas. De fato, este é um detalhe que pode passar despercebido por muitos fãs durante o primeiro contato com o arco de Skypiea.
O objetivo dos Shandians era acender a chama de Shandora e recuperar o precioso Vearth, derrotando até mesmo deus para conseguir isso. É importante saber que eles sempre visaram derrotar deus, não importa quem fosse esta figura (Gan Fall, Enel ou qualquer outro).
Eles cultuam seus ancestrais e a terra como os aspectos mais importantes de suas existências. Quando a tribo foi devidamente apresentada no capítulo 249, pudemos observar que seu local de permanência no início do arco era a Vila Oculta nas Nuvens. No entanto, este não era o verdadeiro território deles e nunca foi. Assim que Jaya chegou à Skypiea há 400 anos atrás, começou a Grande Guerra em prol daquele pedaço valioso de terra. No fim, os ancestrais dos Skypieans tomaram conta de Upper Yard. Sem vergonha alguma, eles expulsaram os próprios donos e travaram batalhas para proteger o roubo escancarado. Vidas foram perdidas devido à ganância frívola. No capítulo 274, vemos Gan Fall tendo um choque de realidade ao questionar-se: “Não somos nós (referindo-se aos Skypieans), os vilões dessa história?”. A problemática aqui é que os Shandians lutaram durante 400 anos por algo que já era deles por direito.
SHANDORA ☬ A CIDADE DO OURO
Shandora era conhecida como a Cidade do Ouro. É o tesouro ancestral dos Shandians. O principal meio que tivemos para descobrir um pouco sobre a cidade foi com a exploração de Nico Robin, por incrível que pareça.
No capítulo 261, Robin encontrou as ruínas de Shandora e leu o memorial da cidade. Ela ascendeu no ano marítimo 402, há mais de 1.100 anos, e ruiu há 800 anos ━ data que bate diretamente com o Século Perdido.
No capítulo 272, Robin chega à principal Shandora. Ela encontra, em uma parede qualquer, a escrita dos Poneglyphs. A mensagem dizia: “Cuida para que tuas razões não fujam ao teu coração, em silêncio somos aqueles que controlam a história com o soar do Grande Campanário.”
Robin raciocina que um Poneglyph, de fato, havia sido trazido até Shandora e que esta cidade enfrentou algum tipo de inimigo. Há séculos atrás, Shandora lutou para defender um Poneglyph, e foi destruída. Ela também lida com o conhecimento sobre o Sino de Ouro, que tanto Noland comentou em seu diário. Enel aparece de surpresa, como sempre, e começa a questioná-la. Neste diálogo, Robin descobre que tanto o Sino de Ouro quanto o Poneglyph podem estar no céu, acima de Skypiea. Por azar, Enel também se interessa pelo Sino de Ouro.
No capítulo 277, descobrimos o que aconteceu com o ouro de Shandora: para construir a Arca Maxim, um enorme navio que voa através do poder do relâmpago, Enel precisava de materiais mecânicos para conduzir sua energia. A solução foi arrancar todo o ouro da cidade ancestral, deixando-a apenas em ruínas.
No momento presente, a hierarquia dos Shandians é composta pelo velho Chefe de Shandia, que até hoje não sabemos seu nome, e Wiper, o líder da tribo e o maior guerreiro deles. Os outros destaques dos Shandians são Aisa, uma corajosa menina que é a única da tribo que possui a habilidade do Mantra, e Laki, uma das mais gentis personagens do arco. Ambas possuem uma relação muito pura, quase como irmãs.
Aisa é a menina rebelde dos Shandians. Ela sempre entrava em Upper Yard escondida e sozinha, o que era extremamente perigoso, para pegar um pouco de Vearth (terra). Seu mantra é, definitivamente, um dos mais fortes de Skypiea e, por isso, ela é extremamente valente. Graças a ele, Aisa é capaz de notar a morte de pessoas de forma indireta. No capítulo 265, ela afirma estar assustada com todas aquelas vozes desaparecendo e, mesmo assim, continuou seguindo em frente, adentrando o conflito cada vez mais. Aisa aproxima-se dos Chapéus de Palha através de Nami, apesar de tê-la ameaçado em primeira instância. No final do arco, a pequena Shandian é a única que conseguira despedir-se do bando e agradecê-los por terem salvo a Ilha do Céu.
Em contradição, Laki possui um relacionamento deveras delicado com Wiper, já que a natureza violenta do guerreiro sempre a assustara. Quando mais jovens, como visto num curto flashback mostrado no capítulo 256, ela o definiu como se estivesse sempre em estado berserker. Laki é uma das poucas Shandians que foi capaz de tentar contradizê-lo ou até mesmo protestar contra uma de suas decisões no arco de Skypiea. Apesar dessas complicações, no fim, conseguimos observar sua lealdade e preocupação para com Wiper.
No capítulo 270, temos o clímax entre esses dois personagens: Laki foi avisar ao Wiper sobre Enel, assim como Kamakiri, um Shandian muito leal à tribo, havia pedido. Wiper logo após ouvir a voz de Laki desesperou-se. Não era para ela estar ali. Ele e Zoro estavam no meio da Provação de Ferro. Como um deus que aparecia sempre que pronunciavam o nome dele, Enel chega ao local e permanece atrás de Laki, calmamente. Enquanto Wiper gritava ao inimigo que sua amiga não viera para lutar, a mesma estava paralisada diante àquela figura onipotente sem saber se atirava com seu rifle ou se apenas esperava a morte ━ ela lembra de Kamakiri descrevendo Enel como um ser invencível. Ademais, Laki é eletrocutada ali mesmo. Seu corpo cai e a expressão de Wiper endurece em fúria. Aqui, vemos que ambos se importam demais um com o outro, apesar de todas as desavenças entre eles.
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