• Momonosuke e Kin’emon (junto com Yamato) se despedem de Luffy e seu bando.
• Yamato não irá com Luffy e os demais, primeiro Yamato viajará pelo País de Wano e depois irá para o mar.
• Luffy dá sua bandeira para Momonosuke.
• Luffy diz a Momonosuke, Kin’emon e Yamato que ele virá procurá-los quando quiserem zarpar para o mar.
• Luffy, Law, Kid e seus bandos saem do País de Wano.
• No final do capítulo, Momonosuke se pergunta onde eles devem colocar a bandeira.
• Termina o 3º Ato e o arco do País de Wano.

Capítulo 1057: Cortina Final

Ah, o diário de bordo insensível da Germa 66.
Vol. 16: “O ataque de gás venenoso do Caesar.”

O capítulo começa em um auditório na Capital das Flores, lá vemos dezenas de cidadãos sentados em frente a um palco, ouvindo uma história sendo contada pelo novo professor do País de Wano (o homem de cabelos pretos e óculos que vimos ensinando no capítulo 1052 ). O professor está ao lado de uma gueixa que toca o shamisen.

O professor está narrando a história como se fosse um poema. Ele diz que sob o céu escuro de Onigashima uma tempestade avançava, o rugido da fera aumentava e a voz do dragão azul trovejava. A chuva caiu no Porto de Habu, banhando as folhas do outono. Ele termina dizendo que, para vingar a morte de Kouzuki Oden, seus Retentores leais subiram ao palco.

As pessoas começam a gritar animadamente “Bainhas Vermelhas!!!”. O professor pede que, embora não tenha grande talento verbal, permita-lhe a honra de contar esta história, uma história que começou na tarde do “Festival do Fogo”.

Passamos por uma floresta perto do Porto Tokage, em Udon. Vemos Momonosuke correndo em sua forma de dragão, Kin’emon e Yamato estão em cima dele. Momonosuke e Kin’emon ficam surpresos com as palavras de Yamato.

Momonosuke: “Você vai para o mar?! Yamato!!!”
Yamato: “Não vou ir. Eu já contei para Luffy e seu bando!!!”

Momonosuke fica intrigado com sua decisão e se pergunta se Yamato está com medo de alguma coisa, mas rapidamente diz que não pode ser o caso, porque Yamato já havia se decidido. Ele então pergunta para Yamato se não havia dito que já tinha decidido o que queria fazer agora.
Yamato responde a ele.

Yamato: “Sim, está claramente decidido agora… Oden começou sua aventura viajando por todo o país primeiro, certo? Além disso, eu também não sei nada sobre o mundo lá fora! Vou seguir o mesmo caminho… E um dia vou sair para o mar!!!”

Momonosuke fica ainda mais irritado ao ouvir Yamato, porque ele percebe que Luffy e Yamato conversaram sobre todas essas coisas e Luffy nem se despediu dele. Momonosuke sente que foi tratado como um tolo e se pergunta por que ele vai sair sem dizer nada.

Momonosuke começa a ter algumas lembranças do que passou desde que seu pai morreu. São cenas que já vimos no Mangá, vou listá-las agora.

Ele primeiro se lembra do momento em que Kaidou o agarrou pelo pescoço no topo do castelo de seu pai (capítulo 973).
Kaidou: “Seu nome?” Seu pai… é um lorde tolo.”

Ele então se lembra do momento em que conheceu Luffy (capítulo 685) e o momento em que brigou com ele em Dressrosa (capítulo 701).

Luffy: “Quem se importa com guerreiros!!! Eu serei o próximo Rei dos Piratas, seu idiota!!!”
Momonosuke: “Hmm!!! Então, eu serei o próximo “Shogun” do País de Wano!!!!
Luffy: “O quê?! Enguia!!!”
Momonosuke: “Você é tão pretensioso, seu macaco!!!”

Ele então se lembra do momento em que eles selaram sua aliança em Zou (capítulo 819).

Luffy: “Você só é o manda-chuva então, Momo!!! Você não faz nada além de chorar!!!”
Momonosuke:… Eu quero derrotar o Kaidou!!!”

Luffy: “Então vamos apertar as mãos!!! Vamos fazer uma “Aliança”!!!”

Então ele se lembra da vez em que Kanjuro o sequestrou (capítulo 976) e a vez que ele enfrentou Kaidou em Onigashima (capítulo 986).

Kaidou: “Vou te perguntar mais uma vez… garoto. Qual é o seu nome?”
Momonosuke: “Kouzuki Momonosuke!!! Aquele que será o próximo Shogun do País de Wano!!!”

Finalmente, Momonosuke se lembra do momento em que Luffy lhe pediu para parar Onigashima depois de lutar com Kaidou com sua forma adulta (episódio 0 1026).

Luffy: “Vai! Você pode voar!!!”
Momonosuke: “Sim!!!”
Luffy: “Pare Onigashima!!! Eu vou cuidar do Kaidou!!! Eu vou derrotá-lo custe o que custar!!!”

Depois dessas memórias, voltamos ao presente. Depois de tudo que eles passaram, Momonosuke se pergunta se Luffy tem um coração. Aí ele diz que ele é um homem cruel e que ele estava errado com ele, eu pensei que ele era diferente. Momonosuke diz que Luffy confundiu liberdade com grosseria. Kin’emon concorda com ele, mas pergunta por que Momonosuke está correndo em vez de voar. Momonosuke diz para ele calar a boca.

Kin’emon também fica muito bravo e diz que quer ver a explicação de Luffy por tratar o Shogun assim. Momonosuke diz que achava que eles eram amigos. Yamato diz que eles não deveriam ficar com tanta raiva, que não é grande coisa. Momonosuke diz que é porque eles o envergonharam. O que Luffy fez é imperdoável, e por isso vai espancá-lo e mordê-lo quando o pegar.

Nós vamos para o Porto Tokage, os navios de Luffy, Law e Kid estão prontos para partir. Law diz a Luffy que da próxima vez que eles se encontrarem eles serão inimigos, e que isso pode custar suas vidas. Luffy diz a ele que não há problema. Chopper se despede de Law.

Chopper: “Adeus, Tral~~~”
Law: “Cala a boca.”
Chopper: “Quê~~~!!!”

Pouco antes de partir, Momonosuke chega à costa. Ele muda para sua Forma Humana e ataca Luffy junto com Yamato.

Momonosuke: “Vocês~~~!!!'”
Arf, arf
Yamato: “Viemos ver você partir!”
Luffy: “Momonosuke… Kin’emon!!!”
Sanji: “Yamato-chan ♥
Momonosuke: “Urgh!!! Luffy…!!! Finalmente te encontrei…!!!”
Yamato: “Luffy~~♥~!!!”
Luffy: “Nossa~~!!!”

Kin’emon saca sua espada e diz a Luffy o que ele estava fazendo em sair sem se despedir deles depois de todo o tempo que estiveram juntos. Ele acrescenta que está furioso e quer uma explicação.

Luffy diz que está tudo bem, eles estão se despedindo agora.
Momonosuke olha para Luffy e diz a ele que vai lhe dar uma ordem como Shogun. Então ele começa a chorar incontrolavelmente.

Momonosuke: “Por favor, não vá!!! Vou me sentir muito sozinho!!! Fique conosco!!! Não me deixe…!!!
Graças a você… NÓS SOBREVIVEMOS!!!
Graças a você… Agora podemos rir!!!
Obrigado por me ajudar a vingar meus pais!!!
Eu sou um idiota, eu não consigo colocar em palavras… Tenho medo… do que o futuro reserva”
Então por favor!! “Não vá embora—!!!”

Robin, Sanji e Brook olham para Momonosuke sorrindo, Chopper está emocionado e Franky chora como Momonosuke. Zoro ri e diz que é um pouco embaraçoso, Nami também está animada e diz a Zoro que eles não podem culpá-lo, Momo-chan ainda é uma criança.

Luffy pede algo que já está pronto para o Usopp. Luffy dá para Momonosuke.

Luffy: “Nós estávamos esperando aqui porque eu queria te dar isso!!!!”
“O tipo de atitude é essa para um “Shogun”, Momo, todos nós sabemos como você é, mesmo que de repente você tenha se tornado grande e forte… Você é um idiota e um covarde… Mas para mim você é como um irmãozinho!!!”

Momonosuke abre o presente e percebe que é uma bandeira muito grande do bando do Chapéu de Palha. Luffy continua falando.

Luffy: ‘”Quando eu te encontrar será uma situação complicada, lembre-se de seus dias de aventuras no mar!!! Coloque isso em algum lugar no País de Wano. Se algum cara perigoso aparecer no futuro, mostre isso a ele!!! Diga que se ele colocar a mão em um dos nossos, significa que ele quer brigar conosco.!

Quando Luffy diz isso, nós o vemos de frente com todos os seus companheiros do bando e atrás deles vemos o Sunny. Momonosuke continua chorando enquanto olha para o Luffy.

Momonosuke: “Então… Eu sou um dos seus?!”
Luffy: “Kin’emon!!! Yamato!!! Momo!!! Eu irei atrás de qualquer um de vocês quando decidirem que querem ser um pirata!!! Mas eu não aceito covardes!!! Deixo tudo em suas mãos, Yamato!!!

Yamato: “Conte comigo!!!

Kin”emon ri ao ouvir Luffy, Yamato fica muito sentimental com suas palavras e Momonosuke se curva para agradecê-lo.

Luffy ordena a partida, e o resto do bando se despede de Momonosuke e diz a ele que ele pode fazer isso, que ele deve ser um grande Shogun. Enquanto eles os observam partir, Momonosuke diz a Kin’emon que um dia ele superará Kouzuki Oden. Kinemon diz a ele que ele vai testemunhar isso. Yamato pergunta se ele quer dizer que irá superá-lo, Momonosuke com raiva diz que não.
Já no mar, os navios de Luffy, Law e Kid estão prestes a deixar os limites do País de Wano. Nami indica que eles devem ir para Hakumai para desembarcar do navio no porto de lá. Brook diz que é um alívio, depois de escalar as perigosas cachoeiras, eles agora descerão com segurança. Chopper também está feliz.

Kid os provoca quando ouve que eles vão usar essa porto, que é mais SEGURO. Ele diz que é uma decisão que se encaixa com perdedores como eles. Luffy e Law ficam muito irritados ao ouvir as provocações de Kid. Seu bando diz a Luffy que não há nada de errado em ir para um lugar mais seguro e não cair nas provocações de Kid.

Luffy ordena Jinbe para levar o navio para onde ele indica enquanto o resto do bando diz a Luffy para não fazer nada maluco. Nós finalmente vemos como os 3 navios caem sobre as cataratas quando Luffy, Law e Kid percebem que talvez não fosse uma boa ideia ir por aquele caminho.
Luffy/Law/Kid: “Aqui vamos nós…!!!”
Todos: “Não———!!! Nós vamos morreeeeer!!!”

O narrador começa a falar enquanto vemos os rostos de Luffy, Law e Kid. Ele diz que a força desses criminosos, comprados por Lorde Momonosuke e Kin’emon, não é nada desprezível. Eles causam estragos com sua força, como um verdadeiro “Rei da Sabedoria”. Mesmo “Kaidou, o Rei Dragão” e o “Grande Demônio das Cortesãs” não conseguiram derrotá-los. E agora eles partem com um último suspiro que divide o céu.

Voltamos ao palco da Capital das Flores, lá o professor continua contando a história. Agora ele fala sobre Orochi, quando eles pensaram que ele estava morto, seu ódio o fez seguir em frente e foi para a Princesa Hiyori. Mas Denjiro, o Retentor Número 2 de Kouzuki Oden, entrou em cena com um corte limpo. Essa foi o final de Kurozumi Orochi.

Um relâmpago caiu sobre eles e com ele caiu da ilha de Onigashima o “Kaidou, o Rei Dragão”. As nuvens escuras que cobriam os céus do País de Wano agora estão desaparecendo lentamente, mas algo incrível aconteceu, Orochi em chamas olhou para eles e disse: “O ódio dos Kurozumis… vai amaldiçoar este país até o seu amargo fim… sem o menor sinal de medo.

Enquanto o professor conta a história, vemos algumas vinhetas mostrando o que aconteceu em Onigashima. O professor continua a contar a história, dizendo que a Princesa Hiyori empurrou Denjiro para o lado e sem medo ficou diante do Orochi em chamas. Na mão trazia um leque com o símbolo do dos Kouzukis apontando para Orochi. Em sua mente a memória de seu pai, sua mãe e sua terra natal.

Em uma grande página dupla vemos o público gritando que estavam esperando por essa parte. O professor pede para todos gritarem juntos. A Princesa Hiyori (vestida como Komurasaki) fala com Orochi.

Hiyori: “Os Kurozumis* nasceram para queimar!!!” (Kurozumi significa “carvão” em japonês, em um jogo de palavras.)

A plateia grita enquanto Hiyori chora lembrando de Oden e Orochi queimando vivos. As gueixas (incluindo Toko) tocam o shamisen bem alto, enquanto o professor diz que o Festival do Fogo continua em memória da história da vingança bem sucedida que começou no porto onde a “Lua Crescente Invertida” é avistada. A sangrenta história da “Ressurreição do Clã”.

Em seguida, vemos uma foto de Momonosuke com sua família e todos os seus amigos (Hiyori, Bainhas Vermelhas, Yamato, Shinobu e Tama) enquanto o narrador fala novamente.

Narrador: “Esta é a história de como guerreiros famosos recuperaram sua glória.
E eles fizeram isso bem na hora.”

Momonosuke, Kin’emon e Yamato dirigem-se ao Castelo do Shogun enquanto as pessoas os cumprimentam. Eles têm uma nova missão a cumprir.

Momonosuke: “Agora, onde devemos colocar essa bandeira?” A cortina desta história se fecha com uma palavra final do narrador.”

Narrador: “Agora vamos fazer uma pequena pausa.
Se as chances permitirem, esperamos vê-los aqui novamente——”
FIN

O 3º Ato e a história do País de Wano terminam aqui, com flores de cerejeira voando em um país livre e com um grande futuro pela frente.